IICPE elabora Projeto de Lei para incluir pessoas com deficiência no grupo prioritário da vacinação contra Covid em Olinda

IICPE elabora Projeto de Lei para incluir pessoas com deficiência no grupo prioritário da vacinação contra Covid em Olinda

O Instituto de Inclusão e Cidadania de Pernambuco (IICPE) encaminhou à Prefeitura de Olinda um ofício e um Projeto de Lei para que a gestão inclua as pessoas com deficiência no grupo prioritário da vacinação contra a covid-19.

O conteúdo do ofício é baseado na Lei 13.146/2015, também conhecida como Lei Brasileira de Inclusão, que garante o direito da pessoa com deficiência ao atendimento prioritário, sobretudo quando a finalidade é a de proteção e socorro em quaisquer circunstâncias. A solicitação leva em conta que as pessoas com algum tipo de deficiência ou doença rara geralmente se enquadram no grupo de risco da Covid-19, o que as tornam mais vulneráveis às formas graves da doença.

Quanto ao Projeto de Lei nº 001/2021, o dispositivo apresenta 4 artigos em que detalha como a administração local deve proceder para a inclusão do grupo no Plano Municipal de Imunização. O documento aponta ainda que cabe ao Poder Executivo e a Secretaria de Saúde do município estabelecer as diretrizes, o planejamento e a distribuição das doses do imunizante. Se for sancionada pelo prefeito Professor Lupércio (SD), a lei entra em vigor a partir da data de sua publicação.

O presidente do IICPE, Geziel Bezerra, considera que é de grande importância para o segmento em Olinda que o prefeito sancione essa lei, uma vez que a cidade possui mais de 100 mil pessoas com algum tipo de deficiência e muitas delas apresentam comorbidades ou estão em situação de vulnerabilidade social. “Será um marco se a lei for aprovada pelo Executivo municipal porque Olinda vai se tornar o primeiro município a vacinar as pessoas com deficiência e até o momento, nenhum outro município do estado de Pernambuco tomou essa iniciativa”, pondera Geziel.

Na Região Nordeste, o Piauí é o estado pioneiro na inclusão de pessoas com deficiência no grupo prioritário da vacinação.  Um lote reserva de vacinas está garantindo a imunização desta parcela da população acima dos 60 anos com alguma comorbidade, e não afeta o cronograma de imunização dos grupos já definidos anteriormente pelo Ministério da Saúde.

 

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